terça-feira, 24 de agosto de 2010

poema para o desenho dois de vinte e três desenhos e um fragmento de MD

o mais terrível dos manuéis
tinha um barco no mar
para andar aos anéis

nada de cores garridas
em tábuas de madeira
e remos de pás compridas

só a cor do sangue dos outros
e a cruz das chagas obscuras
mais moderno que mofo

a caravela o mar agitava
direito por linhas tortas
a corda o mastro compassava

queria o mundo para si
queria a terra em guerra
e um pelouro no Mali

Sem comentários: